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Para a Teoria virar Prática!



Aprender é um processo. Começa com o primeiro contato com o novo conhecimento. É aqui que a teoria é útil: uma explicação inicial. Existe este conhecimento teórico básico, mas ele só se consolida através do interesse pessoal ao ponto de ir mais a fundo, repetir até dominar.


A diferença entre um profissional e um amador são as horas de dedicação para aquela atividade.


Um pescador acorda 5 horas da manhã, prepara as redes, coloca o barco no mar e só volta quando tiver conquistado a quantidade de peixes que lhe forneça o sustento. Sempre consegue? Não. Mas o acúmulo de repetições, ou seja, experiência, faz com que o esforço vá sendo menor ao longo do tempo.


O pescador amador tira um final de semana para praticar a pesca. Quantos anos até descobrir o que o outro aprendeu em meses?


Alguém pode pensar "Ah, mas alguém poder dar dicas para o amador!". Sim, mas somente a dica não vai trazer o peixe tão fácil quanto é para o profissional. É necessário o domínio da técnica que somente a repetição, o treino, possibilita.


Mesmo que seja uma dica maravilhosa, veio de milhares de experiências acumuladas. Eis o valioso auxílio de uma teoria inicial, criada à partir de muito conhecimento prático.


A forma como nos é passado o conhecimento é modular. Cada série escolar é parte pequena do todo. Passamos um ano de nossas vidas, X horas por semana, aprendendo um único conceito de matemática.


Pergunta: como você se sairia em uma prova do assunto estudado, 20 anos depois?


Se perguntar agora, para um adulto com formação superior que não exercite os conceitos da matemática na sua rotina e para uma criança que acabou de aprender aquela matéria, possivelmente o segundo levará vantagem.


Será diferente se você puder recordar. Treinar um pouco essa área adormecida da sua mente.


Boa memória não é capacidade de armazenamento. Boa memória é capacidade de acesso. Este acesso funciona exatamente igual a uma máquina: o que é prioridade fica em evidência.


Ctrl + alt + del na sua mente e veja as tarefas no seu sistema. Mais memória está sendo direcionada para o que se está sendo mais utilizado naquele momento.


Você tem 50 aplicativos no celular, mas usa com mais frequência, diariamente, em torno de 5. Apenas 10%.


Se alguém quiser argumentar "mas o meu caso é diferente, nunca tive uma boa memória", basta perguntarmos sobre um assunto que você goste: qual o elenco da novela, a escalação do time, o nome do ator, quantos episódios tem aquele seriado favorito?


Não importa a idade! Roque Santeiro. Abre a boca é Royal. A verdadeira maionese. Thudercats. He-man. Goku. Naruto. Patrulha canina. Mundo Bita. Reconheceu algum desses?


O que torna tudo isso acessível? É o interesse.


Como provocar interesse? Com prazer.


Tornar aquele conhecimento prazeroso. Provocar ligações com uma emoção positiva. Despertar o prazer em cada novo aprendizado!


Se você cria uma memória afetiva o sistema biológico liga um alerta. O filme Divertidamente é genial na metáfora que nos ajuda a entender esse conceito! Uma tristeza está ligada a uma alegria.


Um cheiro gostoso de bolo do jeito que a mamãe fazia? Memória olfativa. Aquele momento ligou um alerta. Fez com que todos os sentidos se aguçassem ou apenas os deixou mais conscientes. Não importa. Ficou registrado para toda a vida.


A criança que sabe tudo sobre dinossauros começou se deslumbrando pela figura do animal. Foi interessante. Depois vai descobrindo que saber mais sobre aquele assunto vira uma fonte de prazer, pois passa a ser reconhecida pelos adultos. Um conhecimento dominado vira status.


Quer começar com o pé direito um novo aprendizado? Primeiro desperte o prazer ligado a ele e depois treine, treine e treine, até o músculo da prática estar no seu ápice. Com esse processo você estará virando um profissional.

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